O público de música eletrônica
cresceu 56,64% no Brasil em 2011, chegando a 19,5 milhões de pessoas, devido ao
aumento de festivais e a realização de turnês de artistas internacionais apontou
estudo divulgado nesta quarta-feira.
A arrecadação na bilheteria das festas de música
eletrônica evoluiu na mesma proporção, alcançando R$ 879 milhões, indicou
levantamento feito pelos organizadores do festival Rio Music Conference, que
ocorrerá nos dois próximos fins de semana no Rio de Janeiro.
Os gastos dos participantes desses eventos com
alimentação e bebida também cresceram 115,4% ao ano, atingindo R$ 1,07 bilhão.
A despesa com o cachê dos DJs aumentou 79,9%, atingindo
R$ 97,8 milhões, somando os principais eventos realizados no país. Já o dos
artistas dos grandes festivais pode chegar a R$ 150 mil e nas pequenas festas
R$ 1,5 mil em média.
Os patrocinadores, principalmente as empresas de
bebidas, investiram nesses eventos R$ 460,8 milhões, 60% a mais do que no ano
anterior.
A quarta parte do público de música eletrônica se
concentrou em São Paulo, que abriga as maiores festas e as principais
discotecas do país.
O estudo contabilizou três grandes festivais, 16 eventos
de médio porte e 500 festas pequenas, realizadas nas principais discotecas
brasileiras.
Ao longo do ano, o Brasil recebeu os festivais
Creamfields, Ultra Music Festival e o Rock in Rio, que dedicou um palco a esse
gênero em seus seis dias de shows, além de outros eventos como as festas
Planeta Terra, SWU e XXXperience.
Entre os DJs internacionais que comandaram as pickups
tocaram no país estão David Guetta, Ferry Corstern, Sven Väth, Erick Morillo,
Fatboy Slim, Bob Sinclair, Armin van Buuren, The Prodigy e Nalaya.
Neste ano, está prevista a realização da versão
brasileira do festival espanhol Sónar, em maio em São Paulo, além do Rio Music
Conference, que ocorrerá durante o carnaval do Rio de Janeiro e projeta receber
40 mil pessoas em seus dez dias de festas.
fonte - Da EFE
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